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Após derrota, Revolta cita ego e diz que INTZ não está jogando bem "como time"

Depois do primeiro dia do International Wildcard Qualifier (IWCQ) de League of Legends, em que o INTZ teve uma vitória e uma derrota, o Jungler do campeão brasileiro, Gabriel "Revolta" Henud, admitiu que esperava vencer as duas séries e disse que o time está "meio que perdido", "não jogando bem" como time, citando ainda que a equipe está "com muito ego".

"Não estamos em uma posição muito boa como time. Não estamos jogando bem como um time, não sabendo a melhor forma de encarar o meta, de encarar o jogo de uma forma geral, porque muita coisa que treinamos na Europa não estamos usando, e não é porque não sabemos ou porque não aprendemos de fato, mas sim porque... a gente não sabe o porquê na real, estamos meio que perdidos agora. Não sabemos como encarar o jogo,

e isso está nos deixando muito abertos", disse o Jungler em entrevista ao MyCNB nesta quarta-feira (24).

Dois dias antes de o Wildcard começar, os cyber-atletas demonstraram muita confiança para a competição e enalteceram a preparação durante o bootcamp de um mês em Berlim, na Alemanha. Entretanto, o discurso de Revolta após a derrota para o Lyon Gaming, do México, foi de que o time não "está se encontrando". "Temos que usar esse tempo que temos não para pensar na pressão que os fãs vão fazer e sim no que realmente importa, que é se superar agora e conseguir vencer o Wildcard".

Questionado se havia acontecido algo com a equipe desde que desembarcou no Brasil até o início da competição, já que antes os jogadores demonstraram muita confiança e acabaram perdendo para um time considerado inferior tecnicamente, Revolta citou o ego do time como uma barreira no aprendizado.

"Eu acho que a maior diferença desta INTZ para qualquer outra INTZ é o ego. Já fomos para o bootcamp com muito ego e continuamos com muito ego. Para mim, individualmente falando, ego impede de você evoluir, de ir para a frente. Esta é a maior diferença que eu consigo ver agora, mas está muito recente, perdemos agora. Foi reflexo de muitos erros que cometíamos em treinos já e percebemos isso aqui no Brasil.

Tivemos tempo de olhar para isso e conseguir avaliar o que estávamos errando, mas não fizemos. Agora é hora de se unir e ver o que realmente está dando errado", respondeu, ressaltando que a confiança de conquistar a vaga no Campeonato Mundial continua firme.

Nas partidas do Campeonato Brasileiro (CBLoL), os integrantes da equipe brincavam para ver quem pegaria mais MVPs, ou seja, quem seria o melhor jogador do time em um maior número de jogos. Revolta revelou, contudo, que não é apenas uma brincadeira e que a disputa interna é levada a sério.

"A comunidade acha isso engraçado, mas, para nós, é bem sério e sempre realmente queremos ter mais MVP do que o outro. E nem sempre isso é bom, porque se alguém vira para você e fala que você não está mandando bem e tem que melhorar, você não vai encarar isso de uma forma boa.

Então acho que esse é o maior fator que nos atrapalha hoje", contou.

No primeiro dia de competição, o time brasileiro enfrentou os dois times da América do Sul, considerados inferiores tecnicamente. Na primeira série, vitória com certa tranquilidade contra o Kaos Latin Gamers (KLG), do Chile, campeão do servidor Sul. No embate seguinte, a surpresa e grande zebra do dia: derrota para o Lyon, vencedor do servidor latino-americano Norte.

O INTZ volta a entrar em ação nesta quinta-feira (25), às 20 horas (horário de Brasília), contra o Rampage, do Japão, que venceu o Saigon Jokers, do Vietnã, no único jogo das duas equipes no dia. Depois de todos os oito participantes se enfrentarem na Fase de Classificação, os quatro melhores colocados irão a Curitiba para, nos dias 3 e 4 de setembro, disputarem duas vagas para o Campeonato Mundial. Clique aqui para ver a cobertura completa do International Wildcard Qualifier.

 

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